Mulheres, fiquem ligadas. E homens: aproveitem! Uma equipe de
psicólogos franceses (das universidades de Paris e de Brittany) reuniu
87 mulheres solteiras, entre 18 e 20 anos, para um experimento bem dos
maliciosos (brincadeira, é superválido): será que uma trilha-sonora
romântica deixaria as moças mais propensas a cair na cantada de um
desconhecido?
Primeiro, as voluntárias (que achavam estar participando de uma
pesquisa de marketing) passaram cinco minutos em uma sala de espera
ouvindo: a) uma balada romântica (Je L’aime a Mourir, do francês Francis Cabrel) ou b) uma canção neutra (L’heure du The,
de Vincent Delerm). Depois iam para outra sala, onde discutiam as
diferenças entre duas marcas de biscoito (tudo fictício) com um
entrevistador de 20 anos (descrito como “normal” – ou seja, nem
especialmente bonito, nem feio). Eis que, no fim do papo, ele jogava a
cantada: “Meu nome é Antoine, como você já sabe. Gostei muito de você e
estava pensando se você me daria o seu telefone. Eu te ligo e a gente
pode sair para um drink na semana que vem”.
Só 28% das moças que ouviram a música neutra caiu no papo. Mas quase o
dobro (52%) das que esperaram ouvindo a musiquinha romântica topou o
encontro e passou o telefone. O efeito foi tão significativo que o
estudo foi publicado no periódico Psychology of Music.By SuperInteressante
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